quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Efeito do racionamento: Falta de abastecimento de água faz Marfrig diminuir abate pela metade

Um dia depois que o prefeito Fábio Junqueira (PMDB) emitiu decreto que prevê racionamento de água e coloca o abastecimento em estado de emergência em Tangará da Serra,  o Frigorífico Marfrig, que abate 1.500 cabeças de gado por dia, reduziu para 850 o número de abates e concedeu férias coletivas para um turno inteiro. A informação é do blog A Bronca Popular, do articulista Edesio adorno.

O frigorífico, que assim como o Samae utiliza água do Rio Queima-pé, já enfrenta dificuldades de abastecimento e resolveu frear o abate para não sofrer ainda mais nos próximos meses quando a seca se intensifica.

A decisão do frigorífico, segundo o blogueiro, pegou muitos pecuaristas de surpresa. A previsão de planta para abate somente com 45 dias é outro complicador para o setor. Sem abate, os fazendeiros serão obrigados a remanejar o gado para outros frigoríficos, o que gera custos adicionais e acarreta prejuízos a cidade, principalmente com a possibilidade de demissão e de fuga de receita tributária para outros municípios.


A Anhambi Agro Industrial – ligada a JBS – experimenta drama semelhante, informou Edesio e sem água, também desacelerou o ritmo de funcionamento do frigorífico de frangos. Com a diminuição da quantidade de abates e de processamento da carne de frangos, a concessão de férias coletivas deve ser a primeira consequência. Para os parceiros a situação se descortina sombria e desalentadora.

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