Assim como fez o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB),
que anunciou esta manhã não ser mais candidato a reeleição por problemas familiares e econômicos, o prefeito de
Tangará da Serra, Fábio Junqueira (PMDB), que almeja disputar em 2018 uma das cadeiras
da Assembleia Legislativa (AL), devia tomar a mesma atitude.
Primeiro, Fábio, assim como Mauro Mendes, já disse nos bastidores que deseja
se candidatar a deputado estadual em 2018 e poderá enfrentar grande desgaste
político em uma campanha a reeleição, ainda mais se sair derrotado nas urnas.
Além disso, levantamentos apontam que o atual prefeito
possui grande rejeição.
Para completar, reeleição em Tangará nós já sabemos não é
mesmo? Todos os que foram reeleitos não conseguiram terminar o segundo mandato,
foram cassados e desapareceram do cenário político. Foi assim com Jaime Muraro
(DEM), que agora coordena a campanha de Reck Júnior (PSD) e Julio César Ladeia,
que agora sequer aparece em público.
Desgastados politicamente após a reeleição os dois não
conseguiram mais se recuperar após os tombos que levaram.
Por outro lado, políticos como Saturnino Masson (PSDB) e
Thais Barbosa não foram reeleitos para a Prefeitura, mas nas eleições seguintes
apresentaram grande evolução. Saturnino, depois de prefeito pela primeira vez
ficou poucos anos mais tarde como suplente na Câmara Federal e até assumiu por
um período no lugar de Thelma de Oliveira; depois, em 2011 foi eleito prefeito novamente para o mandato ‘tampão’,
não conseguiu a reeleição em 2012, mas em 2014 foi eleito deputado estadual.
Se formos ver por essa óptica, o mais correto para alguém
que almeja ser deputado estadual daqui a dois anos é abandonar a reeleição. Não
sou eu que estou dizendo isso, mas sim a história de Tangará da Serra.
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