Mesmo com 14 leitos de pediatria, criança de 3 anos é atendida em sala improvisada. Pais levaram lençol de casa e não há sequer ventilador. |
Em entrevista recente ao jornal Diário da Serra, o secretário
municipal de Saúde, Itamar Bonfim, disse que a nova estrutura hospitalar de
Tangará da Serra já atenderia de imediato com quase toda a sua capacidade de
atendimento, inclusive a UPA e o setor de internação com 14 leitos somente para
crianças.
Bem, não é bem isso que vem acontecendo. E não sou eu que estou reclamando: é o povo!
Tenho recebido fotografias e informações de pacientes que
confirmam, o atendimento continua igual ao do antigo Mater Dei.
Hoje pela manhã uma criança de 03 anos deu entrada na
Unidade de Pronto Atendimento – UPA Ari Torres – com suspeita de
broncopneumonia, todavia, não recebeu o atendimento prometido pelo secretário
no jornal.
Os pais da criança explicaram que logo que chegaram à unidade os problemas começaram: primeiro, não havia nenhum leito para internar
a garota, depois a criança foi levada para internamento em uma sala de exames
que não possui ventilador e nenhuma estrutura para esse tipo de procedimento.
Para completar, não havia lençol e nem travesseiro. Os pais
tiveram que buscar em casa.
Imagine uma criança em situação
grave, sendo atendida numa sala de exames - sabendo-se que o secretário informou
que existem 14 leitos de pediatria-, sem lençol e sem ventilador, num calor
insuportável. Será que dá para acreditar no que disse o responsável pelo setor?
E as emendas dos deputados que já
estão na conta da Prefeitura? Mais de R$ 1 milhão e 600 mil reais não foram
suficientes para comprar lençóis e travesseiros?
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