Vereadores comentaram sobre gastos com a verba indenizatória |
Os gastos com a Verba Indenizatória da Câmara Municipal de
Tangará da Serra, apontados como excessivos e desregrados, têm gerado polêmica
na rede. O caso veio à tona inicialmente aqui no blog após denúncia da
Controladoria Interna da Câmara.
Gastos considerados excessivos de dinheiro público (a chamada Verba Indenizatória) com combustível, alimentação, bebidas e reforma de veículos particulares são investigados.
Na sessão de ontem, última ordinária antes do recesso de meio de ano, o tema dominou a tribuna.
Gastos considerados excessivos de dinheiro público (a chamada Verba Indenizatória) com combustível, alimentação, bebidas e reforma de veículos particulares são investigados.
Na sessão de ontem, última ordinária antes do recesso de meio de ano, o tema dominou a tribuna.
“Eu não mancharia meus 44 anos de história em Tangará por
causa de 49 reais”, disse o vereador Bezerra (PMB). Ele se referia a uma nota
fiscal de uma pizzaria de Brasília cujo valor foi pago com a Verba Indenizatória
e que gerou grande polêmica nas redes sociais. No Facebook, internautas
criticaram Bezerra acreditando que ele tinha gasto o valor para comer pizza.
Ele se defendeu: “não comi pizza e nem tomei cerveja com
dinheiro da Câmara, foi um frango à parmegiana que recebi no apartamento onde
eu estava hospedado, não estive em pizzaria, ocorre que a razão social era de
uma pizzaria que serve todo tipo de refeição”, disse.
“Nunca corri das provocações e estou a disposição para
responder”, completou.
“Se aconteceram abusos têm que ser investigados e coibidos”,
defendeu o vice-presidente da Mesa Diretora, vereador Professor Vagner (PSDB).
Já Sílvio Sommavilla (PDT), presidente do Legislativo em
2016, tem tratado o assunto como provocações de quem quer desestabilizar o
Parlamento.
“Essa Casa está em paz há quase quatro anos, todas as Mesas
anteriores tiveram suas contas aprovadas, Romer, Coquinho e Luiz Henrique, eu não
vou responder à provocações. Estou tranquilo pela investigação do Ministério Público
e do Tribunal de Contas. Os colegas fiquem à vontade se quiserem criar uma
comissão para investigar os gastos da atual Mesa Diretora”, disse.
O caso está sendo investigado pelo Ministério Público
Estadual e passa por uma auditoria com técnicos do Tribunal de Contas do Estado
(TCE). Em breve mais novidades a respeito.
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