Fotos continuam chegando de USf's com prateleiras vazias |
Ainda não consegui entender essa dos medicamentos da Saúde
tangaraense. De um lado a Secretaria Municipal de Saúde afirma que o Município
recebeu medicamentos para suprir as necessidades das Unidades de Saúde (USF’s)
e do Hospital Municipal (o Mater Dei). Do outro, a população que continua
voltando para casa somente com a receita em mãos.
Itamar Bonfim, que responde pela pasta, anunciou
recentemente na imprensa local que uma remessa de medicamentos que estava
faltando havia chegado, acabando assim com os problemas da falta de remédios
inclusive básicos, nos postos de
saúde e no Mater Dei. Mas infelizmente a
situação continua caótica.
Cartaz em USF. Sem coleta porque não tem seringa |
Farmácias das Unidades de Saúde ainda estão vazias, nem
dipirona é possível encontrar nesses locais. A reclamação da falta dos remédios
parte dos próprios usuários. Hoje inclusive, me deparei com uma senhora saindo
do Posto Central com a receita em mãos, e ao questioná-la sobre se conseguiu a
medicação, ela me respondeu que não e que o medicamento era de uso contínuo
para um problema no coração. Caso não tomasse poderia morrer. Sem dinheiro para
comprar em uma farmácia particular, a idosa foi para casa. E agora espera
contar com a sorte.
O Blog apurou ainda que até ontem não havia chegado
medicamentos em unidades de saúde como do Jardim Presidente, da Vila Nazaré e
do Jardim Shangri-lá.
Em uma unidade saúde o Blog fotografou o cartaz que diz: "A partir de hoje, as coletas estarão suspensas por falta de material". Perguntei a uma servidora e ela me disse que não tem seringa para fazer as coletas.
Em uma unidade saúde o Blog fotografou o cartaz que diz: "A partir de hoje, as coletas estarão suspensas por falta de material". Perguntei a uma servidora e ela me disse que não tem seringa para fazer as coletas.
Mais uma Unidade de Saúde sem medicamentos |
Inicialmente, segundo o MPE, foi solicitado a Defensoria
Pública a quantidade de ações que foram propostas contra o Município em 2015
para o fornecimento de medicamentos e cirurgias e a quantidade de bloqueios
judiciais. A Defensoria respondeu informando que foram 179 ações que resultaram
em 133 bloqueios judiciais.
Falta agora a decisão do Judiciário. Enquanto uma solução
não é tomada, a população é a mais atingida.
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