quarta-feira, 18 de maio de 2016

Educadores questionam o motivo do ‘silêncio’ da gestão: “O prefeito esqueceu que já foi professor?”

Pauta da categoria protocolada
dia 11 de abril e que ainda não
foi respondida
Mobilizados nas redes sociais e no corpo-a-corpo nas escolas e demais órgãos públicos, servidores do ensino municipal de Tangará da Serra cobram da gestão um posicionamento sobre a pauta de reivindicações formatada por eles e entregue ao executivo há quase 40 dias. Pauta essa que segundo eles está sendo ignorada pelo prefeito Fábio Junqueira (PMDB) e pelo secretário de Educação Adriano Fernandes que utilizam a estratégia de ficar em silencio. "Vamos deixar as coisas como estão? Qual o motivo do silêncio da Administração Pública?", questionam membros do Sintep no Facebook.

Perguntei ao professor Abner Alcantara, do Centro Municipal de Ensino Ayrton Senna, que tem encabeçado um movimento forte em favor da categoria, se houve alguma resposta do Executivo sobre a pauta apresentada a ele no dia 11 de abril. Ele me respondeu que não:

“Até nesse momento não responderam nenhuma de nossas pautas. Estão em silêncio com a categoria. Estamos aguardando e indagando o motivo do silêncio da Semec. E todos os professores contratados aguardam município cumprir a lei 11.738/2008 para hora atividade.
Pois todos professores contratados levam serviço para casa, muitos destes trabalham até altas horas da noite e não recebem como os demais. Fica a pergunta: Só por serem contratados têm que ser tratados com diferença? Ou o prefeito esqueceu que já foi professor?”, disse.

E completou: “Até a rede estadual já resolveu esse problema com os professores contratados e a Semec até agora não sinalizou interesse em discutir com Sintep”.

A pauta de reivindicações dos profissionais da Educação tem seis itens, que vão desde as hora atividades a implantação da jornada de 30 horas, de correções no piso salarial e melhoria na estrutura física das escolas municipais.


Se o silêncio permanecer e a gestão não sinalizar para uma solução destes problemas, servidores não descartam a realização de uma paralisação da categoria e inclusive uma greve na rede municipal de ensino.

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