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O foco ontem na Câmara Municipal foi a greve
dos servidores públicos do Estado de Mato Grosso. Começou com o professor Rogério Añes, da Associação dos
Docentes da Unemat (Adunemat) que ao usar a tribuna para falar sobre os motivos
da greve dos servidores do Estado chamou a proposta do governador Pedro Taques
(PSDB) de ridícula.
A proposta ridícula de Taques prevê reajustar o salário
dos servidores em 5% dividido em duas etapas, sendo a primeira de 2% em
setembro e a segunda de 3% em janeiro de 2017. O direito de reajuste previsto em
lei desde 2004 é de 11,28%. “A lei do RGA funcionou até 2014, mas a partir de
2015 não funcionou mais”, disse o professor. Ou seja, segundo ele a lei começou
a ser descumprida pela atual gestão.
A partir daí os discursos dos vereadores foram em defesa
do direito dos servidores. Até mesmo os vereadores Vagner e Fabão, ambos do
PSDB, partido do governador, defenderam o direito da classe.
O vereador do PT, Weliton Duarte, o “Coquinho”, propôs
uma moção de apoio ao movimento grevista e disse que Taques ainda mostrou a que
veio. Niltinho do Lanche (PMDB) repudiou Taques, dirigiu-se aos servidores da
Unemat presentes e afirmou que o Estado não está ausente apenas com o RGA.
“Está ausente com Tangará, com a Saúde, com o prédio do Detran, recebeu 69% dos
votos em Tangará e nos abandonou”, disse.
Utilizando o gancho da greve dos servidores do Estado, os
vereadores Sebastian Ramos e Luiz Henrique (PSB) afirmaram que o RGA (Reajuste
Geral Anual) dos servidores do Município de Tangará também está errado. “Foi
aprovada na Câmara uma lei errada, nosso RGA também está errado”, afirmou Luiz.
“Esta cidade também está ilegal”, disse Sebastian ao
sugerir que os servidores municipais também se mobilizem e paralisem juntamente
com os servidores do estado. Bem, está errado porque o prefeito Fábio (PMDB)
pediu e os vereadores aprovaram a divisão do reajuste anual de 2015 dos
servidores municipais em duas parcelas.
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