Reportagem
Lucélia Andrade
Reclamações têm chegado de colegas da imprensa [jornais,
TV’s, rádios] sobre a dificuldade de acesso a documentos na Câmara Municipal de
Vereadores, o que, segundo eles, antes não acontecia. De um tempo para cá, a
Assessoria Jurídica da Casa de Leis e a presidência têm dificultado e muito o
trabalho da imprensa, com a burocracia em conseguir documentos para fins
jornalísticos.
A determinação é que: qualquer documento somente deve ser
fornecido por meio de requerimento escrito e protocolado na Secretaria da Casa.
Uma jornalista de um jornal impresso chegou a reclamar da situação em um grupo
de Whatsapp, afirmando que nem mesmo com requerimento tem acesso aos documentos
solicitados e ainda colocam “mil e uma dificuldades’.
Outro teve que fazer requerimento escrito a mão para conseguir o conteúdo, que deveria ser público, sobre uma denúncia e a abertura de uma CEI na Câmara. Nunca foi assim. Por que agora tem que ser?
Agora resta entender, o porquê de tanta exigência por parte
do presidente da Câmara Silvio Sommavilla – se for ele quem está prejudicando o
acesso -, sendo que ele trabalha também na imprensa, sob o comando de um
programa jornalístico que vai ao ar de segunda a sexta-feira na Rádio Pioneira.
Ele que atua na área da comunicação há anos, sabe das dificuldades enfrentadas
diariamente em busca de informação.
Porém, lamentavelmente parece que Sommavilla não tem se
importado com isso. Mal assumiu a presidência da Casa de Leis e já criou
dificuldades para a imprensa desempenhar seu papel: que é informar. Algo está
atrapalhando o processo democrático na Câmara e precisa mudar, afinal de contas
o povo precisa ser informado.
Difícil trabalhar assim!
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