Janine Gruber na capa do Jornal Diário da Serra desta quarta |
Hoje, ao pegar o Diário da Serra vi estampado na capa uma
reportagem com a ex-secretária de Educação e Cultura Janine Gruber, que solicitou
ontem à Câmara, a criação de uma Comissão Especial de Inquérito(CEI) para
investigar a conduta do atual secretário Adriano Fernandes e do prefeito Fábio
Junqueira (PMDB) que a colocaram em disponibilidade sem aviso prévio.
Não entendi muito bem as denúncias e exigências da
servidora, que agora está lotada no setor de Recursos Humanos da Prefeitura,
mas depois de conversar e consultar algumas pessoas tenho uma hipótese para o
caso: Janine Gruber está enfrentando a mesma berlinda que usou num passado bem
recente. Eu explico.
Em 2015, depois de ter seu nome achincalhado pela Seduc e
por parte da imprensa e da política tangaraense em função de uma denúncia de
utilização indevida de um ônibus escolar, a também servidora da Semec Iolanda
Garcia foi enxotada do quadro de servidores da Secretaria exatamente por Janine
Gruber, que assumiu o cargo de secretária no lugar de Iolanda.
Primeiro, Iolanda, que era técnica de extremo respeito na
Semec por mais de uma década, foi jogada no Centro cultural e depois foi parar
na função de apoio pedagógico de uma escola municipal (sem demérito, mas com prejuízo ao seu histórico
de gestão política na Educação local).
Não estou acusando Janine de tomar na época uma medida em
depreciação de Iolanda e tampouco afirmando que o secretário atual esteja
devolvendo à Janine uma ‘bala trocada’, mas entendo que as situações são
parecidas e tanto Iolanda quanto Janine passam pela mesma eventualidade. Esta é
a minha hipótese.
Todavia, ocorre que Iolanda, no auge de sua maturidade
política aceitou o cargo que lhe foi dado e desempenha um grande trabalho por
onde passa...sugiro que Janine, servidora de carreira de grande contribuição
para Tangará, faça o mesmo ou apresente argumentos mais incisivos para a abertura
da CEI, pois com estes que li no DS creio que os vereadores não se darão ao
trabalho de criar uma comissão de investigação. É assim que eu penso!
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